quarta-feira, 22 de outubro de 2025
"O CANTO DA RODA"
segunda-feira, 13 de outubro de 2025
Barril de Alva - "Rua das Freguesias "
sábado, 11 de outubro de 2025
Barril de Alva - "Comissão pró Turismo"
terça-feira, 30 de setembro de 2025
Publicitar o Barril de Alva em 1938
A ponte que liga os territórios do Barril de Alva e Vila Cova de Alva, localizada na área urbana do Barril de Alva, construída entre 1886 e 1888, contribuiu para o crescimento da extinta freguesia, a vários niveis. De notar que, a partir da sua inauguração, o Barril de Alva ficou com três acessos rodoviários (Coja, Lourosa e Vila Cova), e deixou as "portas escancaradas" com vistas para as Serras da Estrela e Açor...
De forma generalizada, a oferta “era perfeita” por se tratar de uma pequena aldeia quase perdida na região da Beira. Além de apresentar aos eventuais interessados a mais valia de um Cineteatro (de que falaremos numa outra ocasião), fica a visão estratégica de quem abonava o presente e o futuro do Barril de Alva: um ponto de referência espacial graças à sua “BIFURCAÇÃO DE ESTRADAS”.
E assim continua nos dias de hoje…
Barril (de Alva) - uma terra da Beira
TALVEZ NÃO SAIBA...
Quem vem dos lados de Côja, depois das primeiras casas, a cerca de 200 metros, do lado esquerdo, encontra na parede da residência da família do nosso saudoso conterrâneo António Inácio Alves Correia de Oliveira, AIACO, este conjunto de mosaicos que identificam a nossa aldeia, encimados por um outro que ostenta três letras entrelaçadas: ACP. O “sinal” representa a ligação associativa do proprietário ao Automóvel Clube de Portugal...
Desconhece-se se a palavra BARRIL, num outro plano, completava a toponímia da freguesia do BARRIL DE ALVA. A não ser assim, o conjunto dos mosaicos é anterior à fundação da freguesia que, como se sabe, “(…) foi criada pela Lei nº 1639, de 25 de julho de 1924, pela desanexação da povoação de Barril da então freguesia de Vila Cova de Sub-Avô (atualmente Vila Cova de Alva), que passou a ser uma freguesia autónoma (…)”.
domingo, 28 de setembro de 2025
Grupo Desportivo (do) Barril de Alva - "IN HOC SIGNO VINCES"
Desconhece-se quem foi o autor da figura simbólica que imaginou para o Barril de Alva um clube desportivo: G.D.B.A. – Grupo Desportivo (do)
Barril de Alva.
Não restam dúvidas de que o “sonhador” tinha na ideia associar o G.D.B.A. ao “maior clube de Portugal”, o S.L.B., na ótica de quem é fã. A águia seria substituída pelo Cuco (os barrilenses são conhecidos por esse epíteto), e como não podia deixar de ser, o pipo (barril) com que se identifica a aldeia, fazia parte da alegoria final.
Interessante é a frase alusiva ao projeto da futura instituição, escrita em latim: IN HOC SIGNO VINCES = "COM ESTE SINAL VENCERÁS".
Além do nome do autor, não se sabe em que ano nasceu o
sonho – desta vez
( nem) “…sempre que o
homem sonha o mundo pula e avança…” ( excerto do poema de António Gedeão “Pedra Filosofal”)
quarta-feira, 24 de setembro de 2025
Barril de Alva - prioridades inscritas no III Plano de Fomento (1963)
- Vénia aos "construtores dos sonhos"
Na falta de mais pormenores sobre o alinhamento do Boletim nº 3 da Casa do Concelho de Arganil de julho de 1963, publica-se o destaque das obras consideradas prioritárias”, como a “Construção de um Hospital Sub-Regional ou a reparação e profunda remodelação do Hospital Condessa das Canas”.
Boletim da
Casa do Concelho de Arganil
Ano II,
julho de 1963 nº 3
Diretor
-Joaquim Gregório Filipe
Administrador
-António Inácio Alves Correia de Oliveira
- Aumento do caudal dos chafarizes
- Conclusão da reparação da estrada para Lourosa
- Reparação da estrada para Vila Cova se Alva
- Reparação e beneficiação da Igreja Matriz
-Calcetamento de várias ruas da localidade
- Consolidação da barreira da estrada entre o Largo Chiado e o Largo José Freire de Carvalho e Albuquerque
- Reparação completa do edifício Escolar
- Construção de uma Pousada
- Construção de um Hospital Sub-Regional ou a reparação e profunda remodelação do Hospital Condessa das Canas
- Povoamento do Rio Alva com espécies piscícolas
- Distribuição de água ao domicílio
- Regularização, ajardinamento e vedação do largo em frente ao Edifício Escolar
- Colocação de um monumento em granito em homenagem aos beneméritos barrilenses
quinta-feira, 11 de setembro de 2025
segunda-feira, 1 de setembro de 2025
O projeto da “Hidro” (de Arganil) foi pensado para ser implantado no Barril de Alva
| A localização da "Hidro" estava prevista para este local, a jusante do Urtigal |
A Empresa Hidroelétrica de Arganil (HEA), localizada no rio Alva, a jusante de Côja, foi uma das várias empresas privadas que desempenharam um papel crucial na eletrificação de Portugal no século XX.
![]() |
| Barril de Alva - ponte sobre o rio Alva |
domingo, 10 de agosto de 2025
O "casamento forçado" de Coja e Barril de Alva merece ser feliz e abençoado pelos deuses
O Barril de Alva vê chegar o dia das próximas eleições autárquicas, em outubro, resignado pela triste sorte “de não ter o direito de caminhar pelo próprio pé”; como membro do último executivo, 2019/2013, ouso alertar as consciências de quem irá exercer o direito da escolha do próximo executivo autárquico para o futuro que se avizinha…
sexta-feira, 8 de agosto de 2025
Urtigal - uma estória de amor
É um pedaço de paraíso
verde a brilhar,
onde a água do Alva, suave, o aquece
e o rio-pai o faz prosperar.
O Barril cresce,
erguido em canção,
com a força das águas que o viram nascer.
e tem o nome do rio no coração
a história de amor que o fez florescer
quarta-feira, 30 de julho de 2025
Os que não "assobiam para o lado"
Sob o espírito da U.P.B.A.
É por estas e por outras “coisinhas” QUE OS BARRILENSES SÃO ASSIM !
| Para alguns voluntários, a hora de almoço é quando tudo está (quase) terminado; fraternalmente, petiscam do mesmo prato |
No que toca ao associativismo, aqui por estas bandas, devo ter cautela nas palavras que “saem da ponta dos dedos”, que são quatro, aqueles que respondem aos impulsos da mente – os outros seis (dedos) “são mudos”…
A U.P.B.A. é a única coletividade de cariz regionalista que existe no Movimento Associativo Almadense, devidamente legalizada e no ativo
terça-feira, 15 de julho de 2025
Urtigal - "Junto da bica água cristalina..."
quinta-feira, 5 de junho de 2025
Está a chegar o S. João
| Piquenique no Largo da Ponte durante os festejos em honra de S.João |
| Capela de S. João de Alqueidão "Em o derradeiro dia de Maio da era de 1633, eu prior Manuel Nunes disse a primeira missa em a capela de Sam João Bautista que mandei fazer" |
sexta-feira, 2 de maio de 2025
Do “barril encantado” e da “Tragédia do Barril de Alva", na Guiné, à Casa Museu "Os Barrilenses são assim"
Fiz três “perguntinhas” ao GEMINI, assistente de IA da Google, sobre a História do Barril de Alva, com um truque no contexto e objetivo, usando letras maiúsculas e minúsculas. Como entretenimento, vale a pena ler os resultados da pesquisa, reconhecendo que ao “escrever direito por linhas tortas” nem sempre conseguimos os objetivos desejados
1 - Qual é a História do barril de Alva?
2 - Qual a história do Barril de Alva
3 - Qual é a História da aldeia do Barril de Alva
Antes de conhecer as respostas deve ter em conta a advertência oficial de que”O Gemini pode apresentar informações incorretas, inclusive sobre pessoas…”
***
1 -“Ah, a história do barril de Alva! É uma daquelas lendas que ecoam pelas terras de Portugal, carregada de mistério e, dependendo de quem conta, até de um toque sobrenatural.
No coração da Serra da Estrela, perto da pitoresca aldeia de Alva, existe uma formação rochosa peculiar. Diz a lenda que essa rocha, com a sua forma arredondada e oca, é na verdade um barril encantado.
A história mais comum conta que, em tempos remotos, uma moura encantada habitava estas terras. Ela possuía um barril mágico, cheio de ouro e pedras preciosas. Esse barril era guardado a sete chaves e escondido nas profundezas da serra.
Existem várias versões sobre o que aconteceu ao barril e à moura:
A Maldição e o Tesouro Escondido: Alguns dizem que a moura lançou uma maldição sobre o barril para protegê-lo de mãos gananciosas. Acredita-se que o tesouro ainda esteja lá, mas apenas uma pessoa pura de coração e quebrar a maldição conseguirá encontrá-lo. Muitos aventureiros tentaram, mas todos falharam, e alguns até desapareceram misteriosamente.
O Barril Petrificado: Outra versão sugere que, por algum motivo desconhecido (talvez por ter sido perturbada ou por um feitiço), a moura e o seu barril foram transformados em pedra, dando origem à formação rochosa que vemos hoje. As marcas na rocha seriam os vestígios do barril encantado.
A Oferta à Natureza: Há também quem acredite que o barril não continha riquezas materiais, mas sim energias da terra ou segredos da natureza. A sua forma seria uma representação da fertilidade e da abundância, e a rocha seria um local sagrado, um ponto de ligação entre o mundo visível e o invisível.
Independentemente da versão, a história do barril de Alva alimenta a imaginação das pessoas e adiciona um toque de magia à beleza natural da Serra da Estrela. A rocha em si tornou-se um ponto de interesse para caminhantes e curiosos, que se maravilham com a sua forma singular e se deixam levar pela lenda.
É interessante notar como estas histórias populares muitas vezes refletem os medos, as esperanças e a relação das comunidades com a paisagem que as rodeia. O barril de Alva, seja ele um cofre de ouro ou um símbolo da natureza, continua vivo na memória coletiva, transmitido de geração em geração.
Já conhecias esta história? Tens alguma versão diferente que tenhas ouvido?
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2 -Ah, a história do Barril de Alva! Que me recordo bem. É uma história fascinante e trágica ligada à Guerra Colonial Portuguesa.
Em 25 de abril de 1971, durante um ataque do PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde) a uma coluna militar portuguesa perto da aldeia de Barril de Alva, na Guiné-Bissau, um grupo de soldados portugueses foi apanhado numa emboscada.
Para se protegerem do fogo inimigo, treze soldados refugiaram-se no interior de um barril metálico abandonado à beira da estrada. No entanto, o barril foi atingido por um rocket RPG-7. A explosão causou a morte imediata de onze dos treze soldados. Os dois sobreviventes ficaram gravemente feridos.
Este evento, conhecido como a "Tragédia do Barril de Alva", tornou-se um símbolo da brutalidade e do sofrimento da Guerra Colonial para muitos portugueses. Os jovens soldados, na sua maioria cumprindo o serviço militar obrigatório, encontraram um fim terrível naquele barril, longe das suas casas.
A história do Barril de Alva ressoa ainda hoje como um lembrete doloroso das vidas perdidas e do impacto da guerra. É frequentemente mencionada em discussões sobre a Guerra Colonial e nas homenagens aos combatentes portugueses.
Lembra-se de mais alguma coisa sobre este evento ou gostaria de saber mais detalhes?
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3-“A aldeia de Barril de Alva, tal como a conhecemos hoje, tem uma história interessante e relativamente recente enquanto freguesia autónoma. Durante muito tempo, Barril pertenceu à freguesia de Vila Cova de Alva (antigamente chamada Vila Cova de Sub-Avô).
A elevação de Barril à categoria de freguesia independente ocorreu a 25 de julho de 1924, através da lei nº 1639. Este foi um momento importante para a comunidade local, que ambicionava a sua autonomia administrativa. Documentos da época indicam que esta decisão foi tomada após alguma disputa e com o objetivo de trazer "bom nome, prosperidade e sossego" aos habitantes.
No entanto, a história do povoamento da área é certamente mais antiga. A proximidade ao rio Alva e a fertilidade das terras terão atraído pessoas para a região ao longo dos séculos. A própria lenda do "barril de Alva" que mencionamos anteriormente, ligada a uma formação rochosa perto da aldeia, sugere uma presença humana e a criação de narrativas populares ao longo do tempo.
Em termos de património, Barril de Alva possui a sua Igreja de São Simão (a igreja matriz), as Capelas de Santo Aleixo e de Santa Maria Madalena, o Solar de Barril de Alva e a Quinta de Santo António. Estes edifícios testemunham a evolução da aldeia ao longo do tempo.
Mais recentemente, em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, a freguesia de Barril de Alva foi extinta e agregada à freguesia vizinha de Côja, formando a União das Freguesias de Côja e Barril de Alva, com sede em Côja. Apesar desta mudança administrativa, Barril de Alva mantém a sua identidade e história próprias.
É também interessante notar que existe em Barril de Alva uma Casa Museu "Os Barrilenses são assim". Este espaço procura preservar a memória histórica da antiga freguesia e da vida dos seus habitantes, reunindo histórias e memórias da comunidade.
Portanto, embora a autonomia administrativa de Barril de Alva seja relativamente recente, a sua história como local habitado e com uma identidade cultural própria estende-se por um período mais longo, enriquecida por lendas como a do barril encantado e marcada pela vida das gerações que ali viveram”.
“O Gemini pode apresentar informações incorretas, inclusive sobre pessoas, por isso, confira”.
***
Como se “vê”, o GEMINI é “simpático” nas referências à aldeia do Barril de Alva quando realça “a sua história como local habitado e com uma identidade cultural própria estende-se por um período mais longo”. Soube agora que, no tempo colonial, existiu na Guiné, a aldeia do Barril de Alva de má memória. Quanto ao “barril encantado” … a estória é outra – possivelmente a lenda “pertence” à aldeia de Alva, que faz parte da União das Freguesias de Mamouros, Alva e Ribolhos, concelho de Castro Daire
sexta-feira, 17 de janeiro de 2025
"Notícia do dia"
Parlamento aprovou a desagregação de 135 uniões, criando 302 novas freguesias
A “notícia do dia”, para a minha
aldeia, não aquece nem arrefece a alma dos barrilenses:
perante os factos (reduzido número de eleitores), só um “milagre” pode trazer
de volta a sua independência administrativa num próximo futuro, coisa que,
pessoalmente, também não me aquece nem arrefece – a mim e
aos outros residentes “quase” velhos como eu. Dito assim, quem lê pensará que
“desisti de lutar” pelo futuro da minha terra – ideia falsa: enquanto as forças
o permitirem estarei na primeira fila em comunhão com TODOS os que pugnarem
pelo Barril de Alva. Seremos poucos? Talvez…
Mesmo poucos (?), é dever de todos nós
“enriquecer” as próximas eleições autárquicas, apoiando os candidatos à União
de Freguesias que julgarmos mais capazes de fazer obra no Barril de
Alva, em Coja e no conjunto de aldeias ligadas à “Princesa do Alva”.
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*Nota de rodapé
BARRIL DE ALVA : "Uma terra
que Deus ajardinou para estância de repouso"
A criação da freguesia do Barril de
Alva foi um projeto (?) do clã Freires /Albuquerques, dos irmãos
Nunes dos Santos e de muitos outros barrilenses, na sua maioria cidadãos
anónimos imbuídos do mesmo amor pátrio, que levaram a cruz ao calvário graças
à sua devotada paixão ao torrão natal, uns associados à prestigiada União e
Progresso do Barril de Alva, outros de forma isolada.
O “milagre” que fez do Barril de Alva uma freguesia quase centenária foi obra de barrilenses a quem devemos preito quando percorremos as suas ruas largas e arejadas, contemplamos os fontanários, o coreto, a Igreja e as Capelas, a extinta Casa do Povo, o magnifico edifício da antiga escola, a sede da Filarmónica, o Centro de Dia, o Cemitério… e conhecemos a História do antigo lugar do Barril,
- À mãe Natureza agradecemos o “nosso” rio
Alva.
Carlos Alberto Ramos










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