Parlamento aprovou a desagregação de 135 uniões, criando 302 novas freguesias
A “notícia do dia”, para a minha
aldeia, não aquece nem arrefece a alma dos barrilenses:
perante os factos (reduzido número de eleitores), só um “milagre” pode trazer
de volta a sua independência administrativa num próximo futuro, coisa que,
pessoalmente, também não me aquece nem arrefece – a mim e
aos outros residentes “quase” velhos como eu. Dito assim, quem lê pensará que
“desisti de lutar” pelo futuro da minha terra – ideia falsa: enquanto as forças
o permitirem estarei na primeira fila em comunhão com TODOS os que pugnarem
pelo Barril de Alva. Seremos poucos? Talvez…
Mesmo poucos (?), é dever de todos nós
“enriquecer” as próximas eleições autárquicas, apoiando os candidatos à União
de Freguesias que julgarmos mais capazes de fazer obra no Barril de
Alva, em Coja e no conjunto de aldeias ligadas à “Princesa do Alva”.
___
*Nota de rodapé
BARRIL DE ALVA : "Uma terra
que Deus ajardinou para estância de repouso"
A criação da freguesia do Barril de
Alva foi um projeto (?) do clã Freires /Albuquerques, dos irmãos
Nunes dos Santos e de muitos outros barrilenses, na sua maioria cidadãos
anónimos imbuídos do mesmo amor pátrio, que levaram a cruz ao calvário graças
à sua devotada paixão ao torrão natal, uns associados à prestigiada União e
Progresso do Barril de Alva, outros de forma isolada.
O “milagre” que fez do Barril de Alva uma freguesia quase centenária foi obra de barrilenses a quem devemos preito quando percorremos as suas ruas largas e arejadas, contemplamos os fontanários, o coreto, a Igreja e as Capelas, a extinta Casa do Povo, o magnifico edifício da antiga escola, a sede da Filarmónica, o Centro de Dia, o Cemitério… e conhecemos a História do antigo lugar do Barril,
- À mãe Natureza agradecemos o “nosso” rio
Alva.
Carlos Alberto Ramos
Sem comentários:
Enviar um comentário