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quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Obra do "destino"

Dizem que a vida dá muitas voltas, não acredito: somos a imagem e semelhança dos destemidos motoqueiros do poço da morte, que é a própria vida, tal qual a descreve Sérgio Godinho numa analogia a condizer. Para mim, a canção é boa de ouvir, porque vai de encontro a um dos meus pensamentos quando a noite é de insónias.

“...A gente gira e nos ouvidos os motores vão formando melodias / cantadas logo em coro / p’ra conjurar avarias...”! Nem mais: somos nós a dar umas voltinhas pela dita cuja (vida), que está muito sossegadinha em algures, daí que não possamos assacar-lhe quaisquer responsabilidades, dada a ausência (?) do destino – haverá destino?

Aqui fica uma das minhas dúvidas, que é capaz de estar relacionada com a falta de religiosidade – nada a fazer, enfim, de tanto querer saber sobre o assunto (e nada sei!) tornei-me agnóstico; mas que acontecem coisas estranhas “ao destino das casualidades ou coincidências”, ninguém o nega. Os espanhóis não acreditam em bruxas, mas sempre vão dizendo que las hay, hay – exactamente como eu, “portuga” de gema, quando navego nas dúvidas das minhas constantes confusões sobre destinos, coincidências e/ou casualidades...

Estava entregue a estas idiotices, que não levam a sítio nenhum mas sempre servem para alguma coisa, como, por exemplo, zurzir o (meu) pensamento nesta hora tardia, bem avançada na madrugada, ou fazer com que o leitor fique a meio da leitura desta croniqueta, e decidi parabenizar publicamente alguns dos amigos com quem partilhei excelentes momentos durante anos e agora alcandorados em lugares de enorme responsabilidade cívica,

A Democracia tem destas coisas bonitas: o Povo escolhe, e pronto - vence quem contabiliza o maior número de votos!

José Carlos Alexandrino, António Lopes, Francisco Rolo, Rui Dias, Nuno Oliveira e outros ilustres cidadãos de Oliveira do Hospital (como o João Soares, o Barreto, o Paulo Marques, e o Ricardo Brito, que não se meteram em andanças políticas...) fazem parte da minha pequena lista de amigos do peito, de quem tenho saudades. A ausência do convívio com todos eles é, por mim, encarada como mera causalidade... ou será obra do “destino”?

Como qualquer pessoa, continuo a dar umas voltinhas pela vida; se “estavam escritas”... não faço a mais pequena ideia – “...A gente gira e nos ouvidos os motores vão formando melodias / cantadas logo em coro / p’ra conjurar avarias...”!

domingo, 6 de setembro de 2009

Forno comunitário

Na aldeia, em tempos que há muito se fixaram nas memórias de alguns concidadãos, havia um forno comunitário, que apresenta excelente estado de conservação.

sábado, 5 de setembro de 2009

Artesão





















António Moreira

Artesão prestigiado do meu "sítio", trabalha o xisto com inusitada paciência e sentido estético. As suas "casinhas" estão espalhadas pelo mundo, o que muito nos honra.

domingo, 23 de agosto de 2009

"Águia real"


No "recreio da Escola Secundária de Arganil, está em exposição este bonito exemplar de ´"águia real", feito de garrafas de plástico vazias.Há mais "animais" expostos, mas a "águia", pela sua imponência, equilíbrio de formas e pose, dá nas vistas - como o Benfica, neste advento do campeonato...