quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Oferecida à sua terra


Para que haja memória na família barrilense, nos últimos tempos têm sido publicados alguns respigos da história do Barril de Alva. Desta vez faz-se luz sobre uma das placas de granito que encimam a porta principal da Igreja Matriz.
De forma clara, pela leitura, ficamos a saber que a capela em honra de S. Simão foi construído em 1819 e reconstruida em 1911. No entanto, segundo o padre Luís Cardoso, de Vila Cova de sub-Avô (?), "no ano de 1727 o lugar do Barril tinha “… vinte e nove vizinhos“ e as ermidas de S. Simão, S. Aleixo e Santa Maria Madalena, cada uma no seu casal".
Sem outras pesquisas, por desnecessárias para “deslindar” o significado das iniciais gravadas numa das pedras da fachada, importa descodificá-las:
 

À.S.T.O.
“À SUA TERRA OFERECE” 

J. M. C. O. 

“Joaquim Mendes Correia de Oliveira”

Tudo leva a crer que em 1819 a “ermida” em honra de S. Simão foi sujeita (?) a profundas alterações na volumetria e considerada como um novo edifício...
Depois do lugar do Barril obter a sua independência administrativa em 25 de Julho de 1924, o processo para designar a capela como igreja matriz demorou algum tempo.
A partir de então o sacerdote passou a celebrar a missa principal dominical na nova igreja, entretanto redecorada.
Na génese do enriquecimento patrimonial do lugar, a par de outros, sobressai o nome do benemérito barrilense Joaquim Mendes Correia de Oliveira, pai de outra destacada figura no desenvolvimento do Barril de Alva: António Inácio Alves Correia de Oliveira – AIACO.
Voltaremos ao assunto. 

 


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