sábado, 23 de maio de 2020

O fim de (quase) tudo



Por vezes as pessoas do meu tempo de menino com quem me cruzo na aldeia, quando é caso disso, falam do passado com nostalgia. Não por terem vivido no desafogo de oportunidades que permitissem opções diferentes das que escolheram ao longo da vida, mas pela lembrança dos campos cultivados, principalmente os grandes espaços agrícolas situados nas margens do rio – basta olhar para a fotografia que deu azo a esta croniqueta para perceber como o fim de (quase) tudo faz parte das nossas vidas.
Os últimos censos, realizados em 2011, mostraram a pequenez do futuro do Barril de Alva quanto ao número de habitantes.
De então para cá, retornaram (alguns) filhos da terra na esperança de sossego e ar puro.
Aumentou a presença da comunidade estrangeira na esperança de sossego e ar puro.
Que conste, a opção agrícola não faz farte dos planos de vida dos novos residentes. Talvez façam crescer ligeiramente os números dos censos de 2021, mas dificilmente terão “voz ativa” na comunidade…
O tempo de agora, para quem chega, é de calmaria.
como há um fim para (quase) tudo, "carpe diem” -  a vida é breve.