Por
vezes as pessoas do meu tempo de menino com quem me cruzo na aldeia, quando é
caso disso, falam do passado com nostalgia. Não por terem vivido no desafogo de
oportunidades que permitissem opções diferentes das que escolheram ao longo da vida, mas pela lembrança dos campos
cultivados, principalmente os grandes espaços agrícolas situados nas margens do
rio – basta olhar para a fotografia que deu azo a esta croniqueta para perceber
como o fim de (quase) tudo faz parte das nossas vidas.
Os
últimos censos, realizados em 2011, mostraram a pequenez do futuro do Barril de
Alva quanto ao número de habitantes.
De
então para cá, retornaram (alguns) filhos da terra na esperança de sossego e ar
puro.
Aumentou
a presença da comunidade estrangeira na esperança de sossego e ar puro.
Que
conste, a opção agrícola não faz farte dos planos de vida dos novos residentes.
Talvez façam crescer ligeiramente os números dos censos de 2021, mas
dificilmente terão “voz ativa” na comunidade…
O
tempo de agora, para quem chega, é de calmaria.
… como há um fim
para (quase) tudo, "carpe diem” - a vida é breve.
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