Lúcido e caminhante apressado no passo miúdo, o "ti" Henriques é uma das figuras do Barril de Alva com mais anos de estórias para contar, sobretudo do "nosso" rio Alva e do seu moinho, onde os grãos se transformavam em farinha. Se passa por mim, tem sempre uma palavra gentil e simpática para acrescentar ao cumprimento. Desta vez, antecipei-me no gesto da fala:
- "Ti" Henriques, como tem passado? Espere um bocadinho para lhe tirar uma fotografia; a família, lá em Lisboa, vai gostar de o ver sorridente, como sempre...
E ficámos à conversa mais uns minutos, ele a lamentar-se que o chafariz do Casal do Meio quase não deita água, eu a garantir que "vamos resolver isso, "ti" . Henriques".
E lá foi ele, de cajado na mão, saco de serapilheira ao ombro...
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1 comentário:
Este é um ponto curioso. Há poucos dias, recordei-me deste Senhor, o Ti Henriques, com a sua mula (se a minha memória não falha!!) a ir a casa dos meus Avós, levar farinha de milho, para a minha Avó e a minha Tia Júlia, tratarem de fazer broas. Como o tempo passa e como é bom saber que o Ti Henriques ainda anda entre nós. Imaginem voçês, a riqueza de sabedoria que aquele Homem será, sabedoria que não lhe foi dada, descobriu-a ele mesmo, depois de uma longa viagem a que ninguém o poude poupar ou fazer por ele. Um grande abraço.
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