Quase nunca nos cruzamos com outros seres humanos, mas pelas obras que se vislumbram aqui e ali, percebe-se que o Barril de Alva “está na moda” no que à aquisição de casas devolutas diz respeito. E ainda bem, ganhamos (quase) “todos”: quem vende e quem compra, o comércio local, as zonas de lazer e a aldeia, que aumenta o número de residentes. A troca de experiências culturais com os “novos barrilenses”, vindos de outros países, pode ser enriquecedora - “basta querer” esse tipo de partilha, tendo em conta o respeito por hábitos e costumes das diferentes comunidades.
A aldeia, em si, também merecia outros “ganhos”: se a comunidade estrangeira tivesse a maioria dos seus integrantes com a residência perfeitamente legalizada, assumiriam direitos e deveres, fariam parte dos cadernos eleitorais, contribuindo deste modo para “sonharmos” com a aplicação da Lei n.º 39/2021, de 24 de junho, que define o regime jurídico de criação, modificação e extinção de freguesias e revoga a Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro (de má fortuna para o Barril de Alva), que procede à reorganização administrativa do território das freguesias.
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Volto ao começo desta croniqueta sobre caminhadas – (…) pelas obras que se vislumbram aqui e ali, percebe-se que o Barril de Alva “está na moda” .
Um exemplo de bom gosto:
- Acompanhei a construção de raiz do “ninho” do jovem casal barrilense José Garcia / Ana Rocha, o que permitiu “adivinhar” as suas noções estéticas. Moderna e funcional, a nova “casa cor-de-rosa”, vizinha de uma outra, agora decrépita mas ainda imponente, impõe-se na paisagem da meia encosta com uma vista soberba para a Serra do Açor.
Precisamos - o Barril de Alva precisa! - de gente nova capaz de criar condições que permitam a sua fixação na "ex/futura freguesia" do Barril de Alva…
- Sonho? Sonho – “… é uma constante da vida / tão concreta e definida / como outra coisa qualquer…” – António Gedeão, “Pedra Filosofal”.
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Carlos Ramos
1 comentário:
Parabéns pelo artigo! Embora suspeita, simplesmente adorei!
"Fresco" e "leve", porém, "carregado" de informação.
E, à semelhança:
"Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida.
Que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança."
António Gedeão, "Pedra Filosofal" in "Movimento Perpétuo"
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