A Banda Filarmónica do meu sítio, hoje, veste
de gala. Os executantes, com a farda a estrear, briosos, fazem do grupo uma
grande Filarmónica com um carrego bem mais pesado que os instrumentos que utilizam.
Festejar com “pompa e circunstância” 123 anos de vida, é obra - de obra feita, sem interrupções. É por isso que o carrego pesa. É por isso que, com esforço e algum sacrifício, se mantém a tradição da “visita aos sócios”, porta a porta, como se o povo inteiro fosse o único sócio – e é, quando os ventos não correm de feição! É por isso que uns assumem a gestão da instituição e outros o instrumental - a “música”, razão de ser da existência da instituição. Sem a “música”, não havia Filarmónica - esta Filarmónica, cujo registo de nascimento remonta ao dia 5 de novembro de 1894 pelo empenho e conhecimentos musicais de José Monteiro de Carvalho e Albuquerque, senhor da “Casa do Barril”, desde sempre conhecida como Quinta de Santo António (é verdade que, durante um certo período, foi designada como “Casa Agrícola”…).
O “senhor da Casa do Barril”, de início, chamou-lhe Grupo Musical da Quinta de Santo António, com alguma lógica; mais tarde o nome foi alterado para Sociedade Filarmónica Barrilense e, no passado recente, foi modificada a sua natureza jurídica e designação.
Festejar com “pompa e circunstância” 123 anos de vida, é obra - de obra feita, sem interrupções. É por isso que o carrego pesa. É por isso que, com esforço e algum sacrifício, se mantém a tradição da “visita aos sócios”, porta a porta, como se o povo inteiro fosse o único sócio – e é, quando os ventos não correm de feição! É por isso que uns assumem a gestão da instituição e outros o instrumental - a “música”, razão de ser da existência da instituição. Sem a “música”, não havia Filarmónica - esta Filarmónica, cujo registo de nascimento remonta ao dia 5 de novembro de 1894 pelo empenho e conhecimentos musicais de José Monteiro de Carvalho e Albuquerque, senhor da “Casa do Barril”, desde sempre conhecida como Quinta de Santo António (é verdade que, durante um certo período, foi designada como “Casa Agrícola”…).
O “senhor da Casa do Barril”, de início, chamou-lhe Grupo Musical da Quinta de Santo António, com alguma lógica; mais tarde o nome foi alterado para Sociedade Filarmónica Barrilense e, no passado recente, foi modificada a sua natureza jurídica e designação.
Por mera curiosidade, acrescente-se um
pormenor com algum relevo na história do
Barril de Alva, da Quinta e da Filarmónica:
No dia 12 de julho de 1931 foi inaugurado
o “Cine Teatro Barril de Alva”, cuja
lotação era de duzentos lugares, todos eles sentados. No dia 25 de julho de
1935, uma quinta-feira, pelo aniversário da extinta freguesia, o “Cine Teatro”
apresentou uma sessão de cinema e estreou o Orfeão da Sociedade Filarmónica Barrilense!
... Breves memórias de todo um passado glorioso
... Breves memórias de todo um passado glorioso
Que a BANDA FILARMÓNICA do Barril de
Alva VIVA por muitos anos e bons!
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