![]() |
A ponte que liga os territórios do Barril de Alva e Vila Cova de Alva, localizada na área urbana do Barril de Alva, construída entre 1886 e 1888, contribuiu para o crescimento da extinta freguesia, a vários niveis. De notar que, a partir da sua inauguração, o Barril de Alva ficou com três acessos rodoviários (Coja, Lourosa e Vila Cova), e deixou as "portas escancaradas" com vistas para as Serras da Estrela e Açor...
Quem vem dos lados de Côja, depois das primeiras casas, a cerca de 200 metros, do lado esquerdo, encontra na parede da residência da família do nosso saudoso conterrâneo António Inácio Alves Correia de Oliveira, AIACO, este conjunto de mosaicos que identificam a nossa aldeia, encimados por um outro que ostenta três letras entrelaçadas: ACP. O “sinal” representa a ligação associativa do proprietário ao Automóvel Clube de Portugal...
Desconhece-se se a palavra BARRIL, num outro plano, completava a toponímia da freguesia do BARRIL DE ALVA. A não ser assim, o conjunto dos mosaicos é anterior à fundação da freguesia que, como se sabe, “(…) foi criada pela Lei nº 1639, de 25 de julho de 1924, pela desanexação da povoação de Barril da então freguesia de Vila Cova de Sub-Avô (atualmente Vila Cova de Alva), que passou a ser uma freguesia autónoma (…)”.
Desconhece-se quem foi o autor da figura simbólica que imaginou para o Barril de Alva um clube desportivo: G.D.B.A. – Grupo Desportivo (do)
Barril de Alva.
Não restam dúvidas de que o “sonhador” tinha na ideia associar o G.D.B.A. ao “maior clube de Portugal”, o S.L.B., na ótica de quem é fã. A águia seria substituída pelo Cuco (os barrilenses são conhecidos por esse epíteto), e como não podia deixar de ser, o pipo (barril) com que se identifica a aldeia, fazia parte da alegoria final.
Interessante é a frase alusiva ao projeto da futura instituição, escrita em latim: IN HOC SIGNO VINCES = "COM ESTE SINAL VENCERÁS".
Além do nome do autor, não se sabe em que ano nasceu o
sonho – desta vez
( nem) “…sempre que o
homem sonha o mundo pula e avança…” ( excerto do poema de António Gedeão “Pedra Filosofal”)
Boletim da
Casa do Concelho de Arganil
Ano II,
julho de 1963 nº 3
Diretor
-Joaquim Gregório Filipe
Administrador
-António Inácio Alves Correia de Oliveira